sexta-feira, 25 de julho de 2008

EDITORIAL

Este é um jornal voltado à cidadania, do começo ao fim. Aqui você encontra as informações necessárias para o dia-a-dia e para também o exercício da vida cidadã.

Fazemos referência a praticamente todos os órgãos sérios de mídia, dando destaque às notícias que você não encontra na grande imprensa. Somos e fazemos um jornal voltado às pessoas e não às empresas. Fazemos questão de ter um jornal que se importa com o dia-a-dia da humanidade e de cada um dos que a compõem. Esta é a razão primeira da imprensa, o que anda um pouco esquecido pelos grandes órgãos. Nós do JP estamos para servir e não massificar, para alcançar a verdade em prol da humanidade.

Leia e participe do JP, o jornal da cidadania que não pára de crescer, ainda que lentamente. Escreva para nós, bote a boca no trombone, denuncie, reclame e opine. Para nós, a notícia é muito mais que um conjunto frio de palavras. É, sim, a sintonia da descoberta. É um novo mundo que se desvenda. É a descoberta de inúmeros segredos. É a fragilização da alma com tantos infortúnios. É o fortalecimento do cérebro com tantas razões que se tornaram visíveis. É a verdade colocada a todos! Fique com o JP e acesse-o diariamente. Aqui a notícia não é um fato jogado ao vento, mas sim cada detalhe de cada uma das sensações e necessidades humanas.

O nosso compromisso não é e nunca foi com ideologias ou o poder, mas tão somente com a verdade que nos torna mais... humanos.

sábado, 19 de julho de 2008

EDITORIAL

CASO DANTAS
Daniel Valente Dantas é um investidor em empresas e no mercado financeiro que enriqueceu rapidamente. Da década de 90 para cá tornou-se uma importante figura no mercado de investimentos e que mantém relações com figuras políticas de peso e alguns de seus parentes. Isso é fato. Sua fortuna é alvo de polêmica, bem como suas atitudes.
Ele é acusado de fazer escutas clandestinas em grandes empresas e no próprio governo, de comandar uma quadrilha que pretenderia, ao mesmo tempo, ter ramificações políticas e importância estratégica no mercado financeiro.
Dizem os policiais que ele seria o chefe de uma espécie de PCC dos ricos, onde não haveria crimes de sangue, mas sim de corrupção e de delitos que dificilmente deixam rastros evidentes.Como os crimes de que o figurão é acusado são de difícil comprovação, onde é necessário sutileza na apreciação dos fatos, a cautela era de rigor. Mas parece que não houve tanta calma, assim. A opinião pública é importante, sim, para assegurar que intervenções políticas não alterem o rumo das investigações e do próprio processo, mas em princípio teria havido um pouco de precipitação ou, quem sabe, de desespero, face às más condições de trabalho a que eram submetidos os delegados. Faltava pessoal para a análise de dados técnicos.
Para quem não sabe, uma investigação de tráfico pela Polícia Federal pode demorar mais de seis longos anos. Não, não se trata de burocracia, mas de paciência na coleta de provas. Quem é da área jurídica sabe que para garantir uma condenação é requisito haver provas consistentes, não adiantando ações precipitadas pelos investigadores.
Importante saber: haveria necessidade de coletar-se mais provas quando se sabe que os crimes de que DVD é acusado não deixam muitos vestígios? Seria necessário aguardar-se ainda mais interceptações telefônicas e de dados? Parece-me que não.
O estopim foi a tentativa de corrupção ativa do delegado que presidia o inquérito policial. Parecia evidente que os indiciados ou alguns deles já saberiam da existência do inquérito e dos investigadores. Mas não é só.
Como o caso em questão envolveria interesses de Estado, com fortes indícios de envolvimento de figuras públicas e de pessoas próximas, atos de corrupção, contratação de empresas estrangeiras de espionagem e graves crimes financeiros, ou seja, ações típicas de uma verdadeira organização criminosa atuante nas diversas esferas políticas do país, a ABIN aparentemente monitorava o caso e por isso teria sido chamada a acompanhar a detenção dos figurões de nossa elite econômica. Parece ser essa a razão do principal delegado responsável pelas apurações criminosas ter solicitado a colaboração da ABIN na prisão dos figurões da elite nacional.
Como se sabe, as inteligências da Polícia Federal, da Receita Federal e do Banco Central analisavam e coletavam provas contra as pessoas envolvidas no inquérito tão divulgado na mídia. E a ABIN, como órgão central do sistema de inteligência, também intervinha ou deveria intervir.A questão, em princípio, é de segurança do Estado. E não se trata de Estado totalitário, já que vivemos em uma democracia, mas de assegurar a própria ordem democrática contra, segundo é asseverado no inquérito, uma organização que pretenderia tomar conta de parcela considerável da riqueza do país através de laços políticos, corrupção, interceptações clandestinas de telefone e de dados, manipulação de jornalistas e plantação de falsas informações nas bolsas de investimentos.

A questão, prezado leitor, fugiria assim da mera esfera judicial, para alcançar interesses maiores, do próprio Estado Democrático de Direito. Fique alerta, redobre a atenção, leia o inquérito que foi disponibilizado por um site jurídico (conjur) e se informe a respeito do caso nos principais veículos de informação e também na mídia alternativa. O Brasil que sonhamos, justo para todos e democrático, depende da atitude concreta e das manifestações de cada um de nós.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

EDITORIAL


Muito do que há neste jornal foi pensado exaustivamente. Muito também está em teste. O horário da postagem, sempre logo após a meia-noite, é uma forma de dizer ao leitor que ele tem preferência no acesso à informação. Ele saberá na primeira hora o que será manchete durante todo o dia. Afinal, a notícia não é do veículo, mas daquele que o consulta. Para o JP, o que mais interessa não é a publicidade, mas cada um dos seus leitores. Tentamos tratar com carinho e atenção cada um daqueles que vêm à nossa página, a fim de obter o que há de mais precioso no que se refere a periódicos jornalísticos, que é a fidelidade.


A coluna da direita, com dicas de cidadania é aquilo que com o tempo fortalecerá ainda mais a fidelidade. A disposição estampada logo no início é uma forma de tornar mais prático o acesso às páginas mais recorrentes, permitindo a pronta solução dos pequenos ou grandes problemas do dia-a-dia.
A coluna da esquerda é reservada às notícias e artigos exclusivos, a matéria-prima deste jornal.
O planejamento da página foi feito por um dos colaboradores que diuturnamente dedicou-se a tornar a página informativa e gostosa de acessar, mesmo sem os recursos de um grande site.
As cinco notícias de cada veículo de comunicação importante, disponibilizadas por meio da tecnologia RSS, é uma maneira de centralizar a notícia para que o próprio leitor edite o que julga importante ler. A cidadania não aparece do nada. Como se sabe, é um exercício contínuo de filtragem de informações, de aprendizado e de acesso a informação. Depois de tudo isso, responda uma coisa, qual o veículo que se preocupou tanto com você até hoje, que trouxe tantas dicas de cidadania e que, às duras penas para um veículo pequeno, traz sempre mais uma novidade e apresenta sempre um novo colaborador?
Não. Você não precisa responder. A certeza da sua fidelidade não vem com palavras, mas com o acesso a este jornal.
Em tempos em que a notícia se resume à retransmissão das agências noticiosas, o JP dá um show, um verdadeiro show de coragem de assumir que o que importa para um Jornal não é a publicidade ou o copiar e colar notícias dos outros. Isso nós também sabemos fazer e colocamos as manchetes dos outros veículos no final da página esquerda. Também destacamos o que outros órgãos fazem, desde que autorizem a livre divulgação. Mas o que importa de verdade para nós é passar uma informação exclusiva que emocione e faça refletir. E cada um dos nossos colaboradores, muitos jornalistas, outros não, fazem isso com esmero e carinho.
A produção não é em série ou em massa. É um produto artesanal, feito sob medida para quem deseja ver aquilo que não é tão óbvio.

O que nos resta fazer? Agradecer. Muito obrigado